A inalterável palavra do Estado
Já que não existe oposição político-partidária neste país, façamo-la nós. É algo nefasto para a saúde da nação, a inexistência de uma contra-argumentação, mas de grande verosimilhança, mas não vamos abordar quais as razões que conduzem a tal lacuna.
Avançando, hoje vieram a público duas noticias feridas de uma gravidade enorme, que são um símbolo claro de uma má governação. Primeira noticia foi o recuo do Ministro da Saúde, Correia de Campos, face ao encerramento da Maternidade de Lamego.
O senhor na véspera assumiu que a maternidade iria fechar, no dia a seguir, anuncia que vai-se manter aberta. Ora, andamos a brincar aos países, aos políticos e ás mães?
E a fundamentação do não fim do bloco hospitalar ainda é mais ridícula, visto que o Sr. Ministro vem anunciar que o Município se dispõe a pagar a médicos especialistas para colmatarem as actuais falhas existentes, que, segundo o mesmo ministro, são falta de pessoal especializado, designadamente, médicos.
Primeiro, vamos encerrar uma maternidade por falta de dois ou três médicos especialistas?! Acho estranho… Segundo, o Ministro não falou com o Presidente da Câmara antes de anunciar o encerramento da maternidade?! Acho que o presidente até é socialista… no mínimo revela alguma da incapacidade do Dr. Correia de Campos, pelo menos no tocante à comunicação.
E depois os políticos querem obter credibilidade, quando a palavra de um ministro está varia de acordo com a existência dois ou três médicas numa “terriola” ali para os lados do interior.
Depois da maternidade de Lamego, outro facto interessante que hoje aconteceu foi o da refinaria do Patrick Monteiro de Barros. Eu sei que somos portugueses, mas não nos queiram considerar por defeito todos estúpidos. Se não vejamos, o governo assina um acordo com o empresário, acordo que em muito, segundo o executivo, vai ajudar a situação económica do pais e… Porém, tal acordo, uns meses depois, já não é benéfico. Como é que há poucos meses eram um óptimo investimento para Portugal e agora já não o é, a situação alterou-se assim tanto?
Quem me vier dizer que o Monteiro de Barros é um malandro, como diz o Eng. Sócrates: que “está a vender gato por lebre”, não me atire areia para os olhos. E somente por duas razões. Primeiro, no negocio jurídico celebrado entre Portugal e o Sr. Patrick ficaram delineados quase na totalidade os pontos principais da questão, faltando somente limar algumas arestas. Em segundo, o Estado português, pessoas colectiva publica de boa fé, vai obrigar-se, isto é, vai assumir obrigações, sem saber em que condições?! O estado assina um protocolo sem conhecer, sem saber muito bem no que está a comprometer-se?!
Como resultado final, obteve-se mais uma vez o estado a voltar a trás na sua palavra, dando o dito por não dito. Isto é que é ter credibilidade. Viva o Estado, que é uma pessoa de bem…e na qual todos devemos confiar…
P.S- Não se esqueçam que é o Estado e estes tipos todos cheios de qualidade e de credibilidade que estão a gerir a vossa reforma. Isto é, o facto de vocês terem ou não uma velhice minimamente calma e tranquila depende da seguríssima credibilidade do Estado. Pode ser que daqui a uns tempos escreva alguma coisa sobre o facto de o Estado dizer que não vai cumprir o que prometeu no tocante ao pagamento de pensões… e olhem que alguma coisa já Ele fez neste sentido.
Avançando, hoje vieram a público duas noticias feridas de uma gravidade enorme, que são um símbolo claro de uma má governação. Primeira noticia foi o recuo do Ministro da Saúde, Correia de Campos, face ao encerramento da Maternidade de Lamego.
O senhor na véspera assumiu que a maternidade iria fechar, no dia a seguir, anuncia que vai-se manter aberta. Ora, andamos a brincar aos países, aos políticos e ás mães?
E a fundamentação do não fim do bloco hospitalar ainda é mais ridícula, visto que o Sr. Ministro vem anunciar que o Município se dispõe a pagar a médicos especialistas para colmatarem as actuais falhas existentes, que, segundo o mesmo ministro, são falta de pessoal especializado, designadamente, médicos.
Primeiro, vamos encerrar uma maternidade por falta de dois ou três médicos especialistas?! Acho estranho… Segundo, o Ministro não falou com o Presidente da Câmara antes de anunciar o encerramento da maternidade?! Acho que o presidente até é socialista… no mínimo revela alguma da incapacidade do Dr. Correia de Campos, pelo menos no tocante à comunicação.
E depois os políticos querem obter credibilidade, quando a palavra de um ministro está varia de acordo com a existência dois ou três médicas numa “terriola” ali para os lados do interior.
Depois da maternidade de Lamego, outro facto interessante que hoje aconteceu foi o da refinaria do Patrick Monteiro de Barros. Eu sei que somos portugueses, mas não nos queiram considerar por defeito todos estúpidos. Se não vejamos, o governo assina um acordo com o empresário, acordo que em muito, segundo o executivo, vai ajudar a situação económica do pais e… Porém, tal acordo, uns meses depois, já não é benéfico. Como é que há poucos meses eram um óptimo investimento para Portugal e agora já não o é, a situação alterou-se assim tanto?
Quem me vier dizer que o Monteiro de Barros é um malandro, como diz o Eng. Sócrates: que “está a vender gato por lebre”, não me atire areia para os olhos. E somente por duas razões. Primeiro, no negocio jurídico celebrado entre Portugal e o Sr. Patrick ficaram delineados quase na totalidade os pontos principais da questão, faltando somente limar algumas arestas. Em segundo, o Estado português, pessoas colectiva publica de boa fé, vai obrigar-se, isto é, vai assumir obrigações, sem saber em que condições?! O estado assina um protocolo sem conhecer, sem saber muito bem no que está a comprometer-se?!
Como resultado final, obteve-se mais uma vez o estado a voltar a trás na sua palavra, dando o dito por não dito. Isto é que é ter credibilidade. Viva o Estado, que é uma pessoa de bem…e na qual todos devemos confiar…
P.S- Não se esqueçam que é o Estado e estes tipos todos cheios de qualidade e de credibilidade que estão a gerir a vossa reforma. Isto é, o facto de vocês terem ou não uma velhice minimamente calma e tranquila depende da seguríssima credibilidade do Estado. Pode ser que daqui a uns tempos escreva alguma coisa sobre o facto de o Estado dizer que não vai cumprir o que prometeu no tocante ao pagamento de pensões… e olhem que alguma coisa já Ele fez neste sentido.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home