O Início do Fim de um Não Descalabro
O Início da tentativa de um não descalabro
Quinta-feira (dia 27/04/06) foi dado um importante passo no sentido de assegurar uma reforma por velhice às futuras gerações de pensionistas. Uma reduzida taxa de natalidade, um aumento da idade média de vida e um crescente acumular de anos de gastos públicos desmedidos, vieram desembuçar, inevitável e previsivelmente, numa crise da segurança social – ou do seu famigerado fundo – .
As medidas mais obvias a tomar, face a um calculável défice real nas contas da segurança social a médio prazo, são as que este governo ontem apresentou. Analisando a conjuntura, somente com um aumento do tempo contributivo de cada cidadão se poderá tentar equilibrar a balança.
Não vislumbro uma única razão, em sede de um debate racional e não demagógico, a opor ao facto de os portugueses terem de trabalhar, num cenário mais excessivo, até aos 70 ou 75 anos, sob pena de verem reduzido o valor das suas pensões. A condição física e psicológica humana assim o permite!
Acredito que a vontade do Ministro Mário Lino seria a de oferecer uma volumosa quantia pecuniária a todos os cidadãos aos 60 anos, como homenagem a terem trabalhado 40 anos e por terem chegado vivos ao fim do tempo laboral. Porém, a realidade não o permite.
As contas são fáceis de fazer: se o capital que sai é superior ao capital que entra, chegaremos a um ponto de colapso, onde a minha geração, por exemplo, irá ver frustradas as legitimas expectativas de obter uma reforma. Para que tal não suceda, e se verifique uma alteração desta funesta tendência, é necessário alterar as regras do jogo.
Se é preciso ter coragem política para operar medidas pouco populares, reconheço, igualmente, que existe alguma falta de coragem – provavelmente de visão político-económica – a alguns membros do executivo. Maxime, dever-se-ia levar a cabo um corte mais radical no campo de aplicação do fundo de desemprego, quando este é usado de uma forma desmedida por cidadãos que não procuram emprego meramente por preguiça, ou que, pior, recebem o subsidio de desemprego encontrando-se numa situação laboral activa. Julgo que pessoas com uma idade inferior a 35 anos, sem filhos, não devem ter, regra geral, direito a subsidio de desempregro. (sublinho o “regra geral”, pois admito a existência de excepções)
Continua…
Quinta-feira (dia 27/04/06) foi dado um importante passo no sentido de assegurar uma reforma por velhice às futuras gerações de pensionistas. Uma reduzida taxa de natalidade, um aumento da idade média de vida e um crescente acumular de anos de gastos públicos desmedidos, vieram desembuçar, inevitável e previsivelmente, numa crise da segurança social – ou do seu famigerado fundo – .
As medidas mais obvias a tomar, face a um calculável défice real nas contas da segurança social a médio prazo, são as que este governo ontem apresentou. Analisando a conjuntura, somente com um aumento do tempo contributivo de cada cidadão se poderá tentar equilibrar a balança.
Não vislumbro uma única razão, em sede de um debate racional e não demagógico, a opor ao facto de os portugueses terem de trabalhar, num cenário mais excessivo, até aos 70 ou 75 anos, sob pena de verem reduzido o valor das suas pensões. A condição física e psicológica humana assim o permite!
Acredito que a vontade do Ministro Mário Lino seria a de oferecer uma volumosa quantia pecuniária a todos os cidadãos aos 60 anos, como homenagem a terem trabalhado 40 anos e por terem chegado vivos ao fim do tempo laboral. Porém, a realidade não o permite.
As contas são fáceis de fazer: se o capital que sai é superior ao capital que entra, chegaremos a um ponto de colapso, onde a minha geração, por exemplo, irá ver frustradas as legitimas expectativas de obter uma reforma. Para que tal não suceda, e se verifique uma alteração desta funesta tendência, é necessário alterar as regras do jogo.
Se é preciso ter coragem política para operar medidas pouco populares, reconheço, igualmente, que existe alguma falta de coragem – provavelmente de visão político-económica – a alguns membros do executivo. Maxime, dever-se-ia levar a cabo um corte mais radical no campo de aplicação do fundo de desemprego, quando este é usado de uma forma desmedida por cidadãos que não procuram emprego meramente por preguiça, ou que, pior, recebem o subsidio de desemprego encontrando-se numa situação laboral activa. Julgo que pessoas com uma idade inferior a 35 anos, sem filhos, não devem ter, regra geral, direito a subsidio de desempregro. (sublinho o “regra geral”, pois admito a existência de excepções)
Continua…